“Ah, como esta hora é velha!... E todas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
Do Longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...”
O mar está calmo e melancólico, e sua música triste me deprime. Percebo na imensidão de suas águas a dor da distância, e tenho medo da noite que chega soturna, trazendo consigo silêncio, vazio, frio e escuridão.
Poucas luzes sombrias iluminam o caminho por onde passo, e na penumbra encontro apenas deuses vencidos, frio, solidão e o concerto lúgubre das correntes dos barcos e da água,. Anoiteceu.
Quando amanhecer, o medo da noite será apenas uma lembrança, e uma forma de entender que há beleza em aprender com a solidão do porto e os barcos que partem outra vez.
2 comentários:
Ó gaja, como vais??
Não sabia que eras assim tão sensível, como escondes isso dos amigos? jajajaja.
Que bela escritora éres, ó gaja. Além de uma grande mulher éres também uma poetisa, veja se pode!!
E aproveite que estás pertinho e venha cá me visitar e tomar um vinho ;-)
Grande abraço do teu amigo Fernando
Cintra - Portugal
Oi, Fernando, obrigada pela visita e pelo comentário. Pois é, sempre devemos guardar um segredinho, senao perde a graça, nao?? jajajaa.
Obrigada pelo carinho, e quanto ao vinho... bem, dia desses apareço, pode deixar!! Beijo bermejo!!
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